O fígado é o maior orgão do corpo humano, pesa entra 1200 a 1500 gramas, protejido pelas costelas se localiza no quadrante superior direito.

Inúmeras doenças podem acometer o fígado, mas em linhas gerais podemos dividir em dois grandes grupos:

– Doenças que acometem o parênquima hepático e podem levar a cirrose : hepatites, cirrose biliar primária, colangite esclerosante, hemocromatose, alcoolismo, doença de wilson e etc;

– Tumores hepáticos: que podem ser benignos ou malignos e císticos ou sólidos.

 

As duas principais causas de cirrose hepática são hepatites crônicas virais pelos vhb e vhc e a doença hepática alcoólica. Na fase inicial causa poucos sintomas, mas quando descompensam podem causar: ascite, peritonite bacteriana espontânea, hemorragia digestiva, encefalopatia e icterícia. O tratamento varia com a causa e com as complicações presentes e em alguns casos há indicaçao para o transplante hepático.

 

Os tumores hepáticos císticos são na sua maioria benignos e requerem apenas observação, quando há infecção e se tratar de um abscesso hepático o uso de antibióticos e a drengem devem ser realizados.

 

Os tumores hepáticos sólidos podem ser benignos, e os mais comuns nesse caso são o hemangioma e o adenoma. O hemangioma na maioria dos casos requer apenas acompanhamento clínico, já os adenomas , principalmente os maiores que 3 cm, podem ter indicação cirúrgica. Nos casos de tumores malignos sólidos do fígado, a maioria é metástase de tumores primários localizados em outros sítios. O hepatocarcinoma é o tumar maligno primário do fígado que acomete com maior frequência os pacientes cirróticos. Esses tumores tem um tratamento complexo, cada caso deve ser estudado e a conduta é específica, mas em linhas gerais sempre que for possível deve se indicar a ressecção da lesão, porque é o tratamento com maior chance de cura para o paciente.

 

Dr Ascencio Garcia Lopes Junior

CRM 16394